sexta-feira, 13 de março de 2015

As 7 palavras com que Francisco revolucionou a Igreja




TERNURA
 
A ternura é a protagonista do seu estilo, o ingrediente com que suaviza os gestos, é a estratégia para tornar o mundo um lugar mais humano.
 
“E lembre-se, forte, mas com ternura”.
“Com ternura”.

SAIR
 
O seu documento programático chama-se “Evangelii Gaudium" e é um convite apaixonado a que todos os católicos deixem o conforto e proponham com ousadia a mensagem cristã.
 
“Espero que façam barulho. Aqui farão barulho, sem dúvida. Aqui, no Rio, farão barulho, farão certamente. Mas eu quero que se façam ouvir também nas dioceses, quero que saiam, quero que a Igreja saia pelas estradas, quero que nos defendamos de tudo o que é mundanismo, imobilismo, nos defendamos do que é comodidade, do que é clericalismo, de tudo aquilo que é viver fechados em nós mesmos. As paróquias, as escolas, as instituições são feitas para sair; se não o fizerem, tornam-se uma ONG e a Igreja não pode ser uma ONG”.

DESCARTAR
 
Denuncia a crueldade de uma sociedade que “descarta” quem não lhe serve: os filhos inesperados, os pobres, os doentes e os idosos.
 
“Perguntei a uma mulher: ‘os seus filhos vêem visitá-la?’ ‘Sim, sim, vêm sempre’ ‘Quando vieram a última vez?’. Recordo que uma senhora idosa me disse: «Bem no Natal!». Estávamos em Agosto! Oito meses sem ter sido visitada pelos filhos, oito meses abandonada! Isto chama-se pecado mortal, compreendestes?”.

PERIFERIAS
 
Mudou a geopolítica. A sua primeira viagem foi a Lampedusa, a ilha onde  chegam os migrantes. O primeiro país europeu que visitou, Albânia. E o primeiro périplo que está a programar para a América Latina é visitar a Bolívia, Paraguai e Equador.
 
Os novos cardeais vêm do Haiti, Tonga ou Burkina Faso, países com pouca ou nenhuma representação no Vaticano.
 
Disse que para compreender a realidade é necessário ir às periferias, às periferias das cidades, do mundo ou às periferias existenciais.

LÁGRIMAS
 
Francisco pensa que as lágrimas são a única resposta válida para a dor dos outros. É a sua maneira de denunciar a globalização da indiferença.
 
“Convido a que cada um se pergunte: “Eu aprendi a chorar?” A chorar quando vejo uma criança com fome, uma criança drogada na rua, uma criança sem casa, uma criança abandonada,  uma criança abusada, uma criança usada como escrava pela sociedade? Ou o meu pranto é um pranto caprichoso só para ter algo mais?”.

MISERICÓRDIA
 
Francisco abraça e recorda que a Deus o entusiasma a humanidade e que perdoa sempre quem se arrepende. Por isso, não se cansa de de nos lembrar que temos que pedir perdão.
 
“Deus compreende-nos, espera-nos, não se cansa de perdoar se a Ele voltamos de coração arrependido.”
“Não se esqueçam disto: o Senhor não se cansa de perdoar. Nós é que nos casamos de pedir perdão.”

ALEGRIA
 
O Papa propõe um novo estilo de vida que supõe viver com simplicidade e bondade o dia a dia, que tem suscitado uma corrente de alegria.
 
“Testemunhar a alegria do encontro com Jesus, porque disse que cada encontro com Jesus muda a nossa vida, e também cada encontro com Jesus enche de alegria, aquela alegria que vem de dentro. Assim é o Senhor.”

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